Por Agência Brasil
O
ministério da Saúde divulgou, na tarde de ontem (04), os números atualizados do
novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é
de 10.278. O número de mortes é de 432. O estado de São Paulo lidera tanto em
número de casos (4.466) quanto em mortes (260).
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Foto: Marcelo Casal Jr Agência Brasil |
No Brasil, nas últimas 24 horas
foram notificados 1.222 casos - aumento de 13% em relação à sexta-feira (3). O
incremento do número neste dia é o maior desde o início da coleta de dados do
ministério da Saúde. O mesmo ocorre no número de óbitos: um incremento de 72
mortes, 20% em relação ao total de ontem (359).
A incidência medida do novo
coronavírus no Brasil é de 4,9 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. A
proporção varia conforme o estado, e é superior no Distrito Federal (14,9
casos), seguido por São Paulo (9,6), Ceará (7,9), Amazonas (7,4), Rio de
Janeiro (7,2), Rio Grande do Norte (6), Roraima (5,9) e Acre (5,1).
Os óbitos afligem mais os homens
(57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total de mortes apuradas até
ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com mais de 60 anos. A
mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo menos um fator de
risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos pulmões e doenças
neurológicas.
"Passaporte de
imunidade"
Segundo Gabbardo, o
ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de “passaporte da
imunidade”, uma identificação para pessoas que contraíram o novo
coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas pessoas,
segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e já
adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis,
como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.
Cidades sem casos
O secretário
afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não contabilizam nenhum
caso do novo coronavírus pode ser “uma medida excessiva”. “Não significa que
vai ficar assim para sempre. Podemos fechar, abrir, se julgar necessário. Acho
que isso merece uma discussão. Pode ser que tenha sido antes da hora, e merece
uma análise melhor”, afirmou. Gabbardo citou, entretanto, que o relaxamento da
quarentena e do isolamento social deve acontecer apenas após a aquisição de
material suficiente para lidar com uma larga escala da população. "Já
estamos fortes, mas queremos ficar mais fortes ainda", concluiu.
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